Deixei de ver a cerimónia através da TVI em 2001. Nada contra os comentários do Vítor Moura e do José Vieira Mendes. Com uma ou outra excepção, aprenderam que o som que vem de Los Angeles é sagrado e dispensa ruído de fundo. Mas depois daquele canal ter interrompido a subida da Kim Basinger ao palco para receber o seu prémio por LA Confidential para passar um anúncio com a Claudia Schiffer a sair de um automóvel , jurei que não descansaria enquanto não encontrasse uma alternativa.
Há anos atrás, ela surgiu: para quem tiver o privilégio do satélite, o canal alemão Pro7 faz exactamente a mesma transmissão. E ganhei uma espécie de acesso exclusivo à passadeira vermelha. Antes dos Óscares propriamente ditos há o pre-show com a chegada das estrelas, mas por sistema, a TVI transmite os primeiros 5 minutos e quando a ABC vai para intervalo, eles fazem o mesmo. Só que o deles dura dois minutos, enquanto o nosso é como as pilhas do coelho Duracel: dura e dura, e quando damos por isso, o programa está quase no fim.
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